A microbiota e as doenças reumáticas

Estudos médicos recentes tentam entender como a alteração da microbiota intestinal afeta as doenças reumatológicas inflamatórias. A microbiota intestinal é a população de micro-organismos (bactérias, fungos, vírus etc.) que habita o trato gastrointestinal.
 
Atualmente, sabe-se de sua importância na manutenção da integridade da mucosa do aparelho digestório e no controle da proliferação de bactérias nocivas. A sua alteração – processo chamado de disbiose – gera um desequilíbrio das respostas pró e anti-inflamatórias, contribuindo para o agravamento de doenças inflamatórias. Estudo com base em revisão de artigos sobre o assunto, publicado este ano na revista médica Jama, aponta que ainda são necessárias mais pesquisas para se chegar a resultados conclusivos. No entanto, os 92 artigos observados mostram, de modo geral, que ocorrem modificações na microbiota de pacientes reumáticos.
 
Pode haver uma redução da microbiota alfa (relacionada à diversidade dos micro-organismos) em pacientes de artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico (LES), gota e fibromialgia, enquanto em pacientes de espondilite anquilosante e doença do IgG4 pode ocorrer a redução da microbiota beta (relacionada a diferenças entre os micro-organismos). Houve registros também do aumento do número de bactérias pró-inflamatórias em casos relacionados a artrite reumatoide, síndrome de Sjögren e LES. Por esta razão, os tratamentos médicos ainda estão sendo definidos e apresentam diferenças.
 
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