Pacientes de reumatismo, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico ou discoide fazem uso sistemático da Cloroquina e Hidroxicloroquina (Reuquinol). Desde ontem (19), as farmácias acusam o esvaziamento da medicação em seus estoques devido à grande procura popular, motivada por postagens nas redes sociais e aplicativos de mensagens que afirmavam que o sulfato de hidroxicloroquina serviria para proteger o indivíduo contra o coronavírus.
Médicos consultados pela Eluar ressaltam que não há comprovação científica definitiva de que a hidroxicloroquina ou seus similares protejam contra o novo Coronavírus (COVID19). Médicos consultados pelo Eluar ressaltam que os estudos, embora promissores, não são conclusivos e requerem mais ensaios clínicos para comprovar sua eficácia.
Os pacientes reumáticos, de acordo com a orientação de seu reumatologista, podem ter temporariamente a terapia substituída por Difosfato de Cloroquina, enquanto durar o desabastecimento – este com um pouco mais de potencial toxicidade, mas igualmente eficiente. Vale lembrar que a Hidroxicloroquina é um medicamento de prateleira que não exige receita médica e, por este motivo, pode ser fabricado sem muito custo pelos laboratórios.
Para que isso aconteça, o governo federal poderia incentivar a produção do sulfato de hidroxicloroquina para que a demanda seja rapidamente equilibrada. Além disso, nas farmácias públicas de alto custo, só pacientes com cid comprovado de doença autoimune podem retirar o medicamento. Portanto, não há motivo para pânico. Esperamos que a produção e distribuição possam ser restabelecidas rapidamente com uma possível interferência do governo.
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[…] afirmar que a eficácia da cloroquina/hidroxicloroquina não está comprovada para o CoV2, – há apenas resultados preliminares, em um número […]