Os últimos três meses de 2019 foram impactados por um vírus que rapidamente tomou conta do planeta. Sua disseminação aconteceu tão rapidamente quanto as pesquisas se iniciaram para combatê-lo. Até o momento, o que sabemos é que o vírus causa uma série de complicações respiratórias que podem levar a óbito o paciente infectado e que também tantas outras pessoas são por ele infectadas sem apresentar sintomas.
Em ambos os casos, o poder de contágio é o mesmo, podendo, portanto, provocar graves efeitos em outras pessoas.
Os métodos de prevenção mais eficazes para quem precisa sair de casa e não pode cumprir o isolamento social é a utilização de máscaras, álcool em gel e a lavagem frequente das mãos, além de evitar tocar o rosto após o contato com superfícies. A Covid-19 permanece ativa por determinado período, de acordo com o material em que fica depositada.
Sabemos também que o isolamento social, popularmente conhecido como “Fique em casa”, é o que tem salvo muitas vidas, principalmente de pessoas com doenças crônicas metabólicas como diabetes, pressão alta e doenças respiratórias pré-existentes, como asma, bronquite etc. Recentemente, um estudo da Unicamp sugere que o coronavírus pode ficar depositado em células adiposas, o que é um alerta para a possibilidade de casos mais graves da doença em pessoas obesas.
Pessoas imunossuprimidas, indiretamente, tornam-se grupo de risco, devido ao fato de depender da imunossupressão para a manutenção da remissão da doença.
Não podemos esquecer também da grande polêmica em relação à hidroxicloroquina, que afetou instantânea e diretamente pessoas que a utilizam em tratamento para doenças autoimunes como artrite reumatoide, lúpus e espondilite anquilosante. O acesso, que já não era adequado, ficou ainda pior, principalmente pelo fato de que muitos pacientes não a retiravam pelo SUS e realizavam a compra do medicamento diretamente em farmácias comerciais. Quem já utilizava o medicamento de forma habitual como tratamento de determinadas doenças acabou ficando refém da alta nos preços e falta do medicamento.
Uma maratona contra o tempo está acontecendo para todos, seja para a pessoa em grupos de risco, que precisa continuar seu tratamento e precisa do isolamento social, seja para os órgãos públicos, que têm o dever de zelar pela integridade da população, seja para os cientistas, que trabalham incansavelmente atrás de respostas para uma cura ou um tratamento que possa trazer uma convivência com o vírus com a maior normalidade possível; sem esquecer dos profissionais da saúde que estão na linha de frente todos os dias, que saem de seus lares, deixando filhos e familiares, para tratar e cuidar das pessoas afetadas pela Covid-19.
Todas as áreas possíveis foram afetadas direta e indiretamente. O novo coronavírus trouxe desequilíbrio financeiro, psicológico e físico para todos, independentemente de cor, credo ou classe social.
O que nos resta no momento é confiar na ciência e na execução de seu papel, esperar por um método ou cura eficaz contra essa nova doença, desenvolver novos hábitos de higiene e cuidado pessoal e com aqueles ao nosso redor e, principalmente, se possível: Fique em casa! A minha vida, a sua e a de todos, IMPORTA!
Texto: Dayane Ferreira de Melo
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